O governo italiano aprovou a venda no mercado internacional de mais de nove mil bens do país, de ilhas a praias, passando por palácios e monumentos nacionais. A medida destina-se a ultrapassar uma das maiores dívidas públicas de que há memória, e foi proposta pelo partido separatista Liga Norte.
Da lista constam o antigo Palácio Real de Palermo, a Villa Giulia, do século XVI, em Roma, partes de ilhas em Veneza, incluindo o campo de golfe da ilha de Albarella, a praia de Caprera, na Sardenha, e muito mais. O património será posto à venda pelas autoridades locais e regionais e setenta e cinco por cento será destinado a pagar dívidas locais, sendo o resto aplicado na redução do défice nacional.
data:06.JUL.2010
fonte:www.almadeviajante.com
Algumas das zonas de Itália que vão ser postas à venda são partes de reservas naturais do país, onde é impossível construir. Nas mãos dos novos donos a sorte pode ser diferente, e pode mesmo haver choque entre propriedade privada e soberania nacional.
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